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Terra Animal

Blog Vertical dedicado a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

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Agricultura biológica: vantagens e mais vantagens

5 de Junho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Só vantagens,

Na agricultura Biológica: além de ser um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis – ao mesmo tempo promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Igualmente, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.

Agricultura biológica: o menos é mais

Em agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados. Desta forma, garante-se o direito à escolha do consumidor e é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar resíduos químicos nos alimentos. Fica igualmente salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos, e preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes – cuja actual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.

Veja bem

  • os alimentos provenientes de agricultura biológica são cultivados em solos equilibrados e por isso mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos: uma alimentação rica e saudável;
  • em solos regenerados e fertilizados com matéria orgânica, as plantas crescem saudáveis e desenvolvem o seu verdadeiro aroma, a sua cor e sabor autênticos: o verdadeiro gosto dos alimentos;
  • não são aplicados adubos químicos, nem se pulverizam as plantas com pesticidas de síntese: mais saúde;
  • o solo é a base de toda a cadeia alimentar e a principal preocupação da agricultura biológica: mais matéria orgânica;
  • com a utilização de adubos naturais, a agricultura biológica garante a preservação da água que bebemos: mais pureza;
  • perpetuação da diversidade das sementes e as variedades locais com grande valor nutritivo e cultural: mais e maior biodiversidade global dos ecossistemas agrícolas;
  • os produtores biológicos seguem um caderno de normas rigoroso, verificado por organismos de controlo e certificação, segundo a legislação europeia de Agricultura Biológica: mais qualidade;
  • o respeito pelo equilíbrio da natureza entre a agricultura e floresta -as rotações e consociações de culturas permitem preservar um espaço rural para nós, os nossos filhos e netos: mais ruralidade;
  • permite revitalizar os meios rurais e restituir ao agricultor o seu papel de guardião da paisagem, dos ecossistemas agrícolas e primeiro garante da saúde humana: mais dignidade;
  • oferece aos jovens de hoje, decisores de amanhã, um modelo de desenvolvimento sustentável do planeta: mais educação;
  • cria oportunidades de emprego permanente e gratificante devido às práticas ecológicas e à dimensão das explorações agrícolas: mais emprego;
  • dispensa do uso de todos os produtos poluentes do ecossistema: mais futuro.

A produção animal biológica

A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal: pratica-se uma alimentação adequada à sua fisiologia e facultam-se condições ambientais que permitem aos animais expressar os seus comportamentos naturais, não havendo recurso ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.

Saúde, razões ambientais, incentivo à produção nacional de qualidade: são mais do que muitas as razões para consumir alimentos de agricultura biológica.

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A Agricultura intensiva(mente) saudável é a Biológica!

10 de Dezembro, 2018 by olinda de freitas 2 Comentários

O que define a agricultura intensiva é o uso intensivo dos meios de produção que originam grandes quantidades de um único tipo de produto. Esta é a definição universal.

Terra cansada e esgotada

Grande, enorme, produtividade; Tecnologia a substituir a mão de obra humana; O que fica? Fica a terra cansada e esgotada, pois não existe a tradicional rotação através do desmate, queimada, plantio.

Fica, igualmente, tantas vezes, a desertificação e um impacte ambiental negativo devido às elevadas quantidades de combustível utilizadas. É o progresso com implicações negativas também na agricultura – na agricultura intensiva.

Ciclo dos pesticidas e nitratos fertilizantes

Para obter elevados níveis de rendibilidade e produções fora de época, a agricultura intensiva recorre a produtos químicos. Os mais usados são os pesticidas e alguns fertilizantes (nitratos), bastante preocupantes por deixarem resíduos perigosos nos alimentos, nos solos e nas águas. Em ciclo, e novamente através dos solos e das águas, voltam a entrar em contacto com os alimentos.

Diversidade biológica afectada

Uma outra consequência apontada à agricultura intensiva é o seu efeito negativo na diversidade biológica, uma vez que se procura eliminar qualquer espécie animal ou vegetal que possa afectar as produções das culturas, – o que resulta, muita vezes, na eliminação indirecta de muitas outras.

Balanço de vantagens e desvantagens da agricultura intensiva

  • os produtos são ainda os mais procurados pelos consumidores;
  • maior produtividade no mercado;
  • os alimentos industrializados possuem maior validade de consumo e são mais práticos do que os produtos biológicos.

Presumindo que percebeu claramente que falava das vantagens, seguem-se a variadíssimas desvantagens:

  • Conduz ao aparecimento de pragas;
  • Rápida propagação de doenças;
  • Requer um intenso uso de pesticidas e nitratos fertelizantes;
  • Reduz a fertilidade e a capacidade produtiva dos solos;
  • Elevada produtividade conseguida com o uso de combustíveis poluentes;
  • Pecuária intensiva consequente em que os animais estão confinados a um espaço fechado e são alimentados à base de rações;

A agricultura biológica surge, pois, e é impossível não comparar, como uma alternativa à agricultura intensiva.

Agricultura Biológica em comparação

A agricultura biológica, como um sistema de produção holístico que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica dos solos, promove a saúde.

Privilegia o uso de boas práticas de gestão da exploração agrícola, em detrimento do recurso a factores de produção externos, tendo em conta que os sistemas de produção devem ser adaptados às condições regionais. Isto é conseguido, sempre que possível, através do uso de métodos culturais, biológicos e mecânicos em detrimento da utilização de materiais sintéticos.

A agricultura biológica é, de facto, embora a longo prazo, uma excelente alternativa à agricultura intensiva que apesar de apresentar elevados índices de produtividade acarreta inúmeras e graves desvantagens à saúde humana e à biodiversidade em geral.

Arquivado em:Agricultura Marcados com:agricultura biológica, agricultura intensiva, biodiversidade, fertilizantes nitratos, pesticidas, sistema de rotação de culturas

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