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Terra Animal

Blog Vertical dedicado a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

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Criação de Abelhas e Produção de Mel: Doçura de Ideia

6 de Junho, 2019 by olinda de freitas 1 comentário

Fazer criação de abelhas e produção de mel é sempre uma exploração rendível. Porquê? Porque são as abelhas que fazem grande parte do trabalho, além de o mel constituir uma excelente fonte de saúde cada vez mais procurada pelos novos padrões de vida saudável e natural na modernidade!

A riqueza do mel

Mercado com grande potencial de exploração, a criação de abelhas e produção de mel ocupa lugar de excelência em países como a China, a Argentina, o México, os Estados Unidos e Canadá com mais de um milhão de toneladas por ano.

Saiba que o mel é de extrema riqueza nutricional, um alimento completo e feito de cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo e potássio, aminoácidos, ácidos orgânicos e vitaminas B, C, D e E.

Não obstante a utilização mais vulgar como adoçante no regime alimentar o mel também é, cada vez mais, reconhecido e utilizado pelas suas propriedades terapêuticas. Veja que tipos de características assume:

  • digestivas;
  • analgésicas;
  • anti-inflamatórias;
  • anti-microbianas;
  • antissépticas.

Mas não é só! O mel é igualmente matéria-prima na indústria cosmética para a produção de cremes e de máscaras de limpeza e de hidratação. Bem nossas amigas que são as abelhas, não?

Criação de abelhas e produção de mel

Na produção apícola, quem quiser fazer criação de abelhas e produção de mel, poderá explorar outros produtos – ou subprodutos – como a cera, tão utilizada nas indústrias de cosméticos, medicamentos e velas; o própolis, que cobre a parte de dentro da colmeia; e a geleia real, presentíssima nas indústrias de cosméticos e farmacêutica.

Sabia que também o pólen, pelo alto valor nutritivo, é usado como suplemento alimentar? E que a apitoxina, o veneno das abelhas purificado, pode ser utilizado como medicamento anti-reumático?

A criação de abelhas e produção de mel não se faz sem colmeias…

Iniciar um processo de criação de abelhas e produção de mel implica saber tudo sobre colmeias. Existem diferentes tipos de colmeias:

  • em madeira, simples e baratas, amarradas a arvores e em forma cilíndrica;
  • Top-Bar, que permitem a inspecção e o controlo da qualidade do mel, com dois cestos um em cima do outro, feitas em madeira e fechadas.

As colmeias devem ser colocadas em zonas rurais e próximas a fontes de água, perto de flores e árvores de fruto. A protecção do ruído e do vento, assim como de animais, é essencial na criação de abelhas e produção de mel.

Fazer criação de abelhas e produção de mel é uma actividade que encontra sempre mercado abundante: toda a gente conhece as propriedades do mel e de todos os outros subprodutos que as abelhas produzem – quer para indústria alimentar, quer para a cosmética e terapêutica.

Além do mais, as colmeias são baratas e são as abelhas a principal mão de obra. Que mais quer?

Arquivado em:Produção Animal Marcados com:abelhas, alimentação, colmeias, cosmética, criação de abelhas e produção de mel, mel, saúde

Agricultura biológica: vantagens e mais vantagens

5 de Junho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Só vantagens,

Na agricultura Biológica: além de ser um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis – ao mesmo tempo promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Igualmente, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.

Agricultura biológica: o menos é mais

Em agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados. Desta forma, garante-se o direito à escolha do consumidor e é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar resíduos químicos nos alimentos. Fica igualmente salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos, e preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes – cuja actual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.

Veja bem

  • os alimentos provenientes de agricultura biológica são cultivados em solos equilibrados e por isso mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos: uma alimentação rica e saudável;
  • em solos regenerados e fertilizados com matéria orgânica, as plantas crescem saudáveis e desenvolvem o seu verdadeiro aroma, a sua cor e sabor autênticos: o verdadeiro gosto dos alimentos;
  • não são aplicados adubos químicos, nem se pulverizam as plantas com pesticidas de síntese: mais saúde;
  • o solo é a base de toda a cadeia alimentar e a principal preocupação da agricultura biológica: mais matéria orgânica;
  • com a utilização de adubos naturais, a agricultura biológica garante a preservação da água que bebemos: mais pureza;
  • perpetuação da diversidade das sementes e as variedades locais com grande valor nutritivo e cultural: mais e maior biodiversidade global dos ecossistemas agrícolas;
  • os produtores biológicos seguem um caderno de normas rigoroso, verificado por organismos de controlo e certificação, segundo a legislação europeia de Agricultura Biológica: mais qualidade;
  • o respeito pelo equilíbrio da natureza entre a agricultura e floresta -as rotações e consociações de culturas permitem preservar um espaço rural para nós, os nossos filhos e netos: mais ruralidade;
  • permite revitalizar os meios rurais e restituir ao agricultor o seu papel de guardião da paisagem, dos ecossistemas agrícolas e primeiro garante da saúde humana: mais dignidade;
  • oferece aos jovens de hoje, decisores de amanhã, um modelo de desenvolvimento sustentável do planeta: mais educação;
  • cria oportunidades de emprego permanente e gratificante devido às práticas ecológicas e à dimensão das explorações agrícolas: mais emprego;
  • dispensa do uso de todos os produtos poluentes do ecossistema: mais futuro.

A produção animal biológica

A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal: pratica-se uma alimentação adequada à sua fisiologia e facultam-se condições ambientais que permitem aos animais expressar os seus comportamentos naturais, não havendo recurso ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.

Saúde, razões ambientais, incentivo à produção nacional de qualidade: são mais do que muitas as razões para consumir alimentos de agricultura biológica.

Arquivado em:Caça Marcados com:agricultura biológica, asininos, biodiversidade, bovinos, búfalos, consumidores, equinos, plantas aromáticas, produção, produtores, saúde, vantagens

Controlo Biológico: o Segredo do Controlo Controlado

23 de Maio, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Uma alternativa saudável aos pesticidas

O controlo biológico consiste em utilizar os próprios seres vivos para combater os parasitas ou os predadores. Não será mais viável do que a utilização de pesticidas para o combate das pragas, já que estes últimos agridem o meio ambiente, intoxicam os animais e consomem muitos recursos financeiros?

O processo de controlo biológico caracteriza-se exactamente pela introdução, no ecossistema, de um inimigo natural da espécie nociva. O objectivo é manter a densidade populacional dessa espécie em níveis compatíveis com os recursos do meio ambiente.

Controlo biológico através de parasitas ou de predadores

O controlo biológico pode ser feito a partir da introdução de parasitas específicos ou de predadores se bem que, até agora, o processo mostrou-se mais eficiente através da introdução de parasitas por ser mais específico: o parasita morre com o organismo parasitado.

Veja alguns exemplos:

  • Um exemplo de controlo biológico por meio de parasitas é a utilização do vírus Baculovírus anticarsia, um vírus que ataca apenas as lagartas que comem as folhas de soja, não prejudicando outros seres vivos.
  • Como exemplo de controlo biológico feito por meio de predadores, temos o Gambusia affinis – um peixe que come as larvas do mosquito Anopheles (transmissor da Malária).
  • Outro exemplo é a vespa chamada Trissolcus basalis. Este insecto deposita os seus ovos (cerca de 250 em cada época) no interior dos ovos de algumas espécies de percevejos. Os ovos do percevejo são usados como alimento pela larva da vespa, não havendo a formação de adultos, ou seja, as pragas.

As vespas Trissolcus basalis são criadas em laboratório para que possam ser colocadas nas plantações de soja e continuem a predar os ovos dos percevejos. O método mais eficiente é distribuir pela cultura ovos de percevejos e ovos das vespas. As vespas são libertadas após o florescimento da soja, quando os percevejos iniciam a época.

O controlo biológico exige, no entanto, cuidados…

Um controlo biológico adequado exige a realização de uma avaliação dos riscos associados a esta prática, pois muitas espécies estranhas são introduzidas em ambientes naturais sem que haja um estudo aprofundado – o que  pode provocar sérias alterações nas características do ecossistema, como a eliminação de espécies nativas através de competição ou de predação.

Um passado desastroso de controlo biológico

Muitos antes dos avanços da ciência e da tecnologia nesta área, o homem já tentava fazer controlo biológico nas suas culturas. Aqui ficam dois exemplos de tentativas desastrosas:

  • Em 1872, o mangusto (mamífero carnívoro) foi introduzido na Jamaica para combater ratos que se espalhavam nas plantações de cana-de-açúcar. O mangusto acabou com os ratos e também com outros mamíferos, aves terrícolas e crustáceos, causando graves alterações no ambiente;
  • Em 1859, alguns casais de coelhos foram introduzidos na Austrália para o combate às ervas daninhas que se multiplicaram na região. Por não encontrarem predadores naturais, nem parasitas que regulassem a sua própria população, os coelhos proliferaram tanto que destruíram grande parte das pastagens australianas – causando um enorme prejuízo à pecuária, uma grande fonte de riqueza daquele país.

O controlo biológico na agricultura, através de parasitas ou de predadores, é, sem dúvida, uma alternativa saudável à poluição do ambiente e da saúde humana.

Urge sempre, no entanto, avaliar os riscos desta prática com rigor  – pois o descontrolo pode trazer bastantes consequências danosas.

Arquivado em:Agricultura Marcados com:agricultura, ambiente, controlo biológico, controlo de parasitas, controlo de predadores, pesticidas, saúde

Parque Nacional da Peneda-Gerês: Um espaço a visitar pelo menos uma vez

6 de Dezembro, 2018 by Noémia Santos 1 comentário

O Parque Nacional da Peneda-Gerês está situado no extremo nordeste do Minho estendendo-se até Trás-os-Montes. Abrange um total de 22 freguesias que se distribuem por 5 concelhos (Arcos-de-Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca, Terras do Bouro).

Este parque tem uma extensão de 70290 hectares e é gerido pelo instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). Todas as áreas abrangidas foram unidas no que se chama agora o Parque Nacional Peneda-Gerês com o intuito de realizar um planeamento que possibilitasse a valorização dos recursos naturais existentes e as actividades humanas que caracterizam este espaço. Sendo a única com estatuto de Parque Nacional, tinha como objectivo preservar os solos, a flora, a fauna, as águas e a paisagem desta região.

A Unesco considera o Parque Nacional Peneda-Gerês como reserva mundial da biosfera e, a nível mundial, é considerado como sendo um dos últimos redutos do país onde se encontram ecossistemas no estado natural. Existe, neste local, derivado das condições climatéricas presentes (grande precipitação e amplitude térmica moderada) um sem número de espécies (cerca de 235 vertebrados e mais de invertebrados) que representam uma parte da biodiversidade que podemos encontrar no Parque, sendo que uma parte tem o estatuto de espécie em risco ou em vias de extinção (cerca de 71). O Parque Nacional da Peneda-Gerês localiza-se entre o Oceano Atlântico e os ambientes climáticos do interior da península (apresenta 3 redes hidrográficas e 6 barragens) facto que, aliado à configuração do relevo, condiciona as características climáticas existentes, o que terá efeitos no manto vegetal, nas características dos solos e na própria cultura, ou seja, a forma de estar e os costumes da população. De entre as várias espécies existentes no Parque Nacional Peneda-Gerês, podemos encontrar o javali, o veado, o texugo, a lontra, a raposa (espécies existentes em maior número) assim como, a águia-real, o milhafre-real, o falcão, a víbora negra, a cobra-d”água, o lagarto d”água e a salamandra. Relativamente às espécies em risco ou em vias de extinção, entre os cerca de 71 animais, os casos mais conhecidos são o lobo cinza, o corço, o cavalo garrano selvagem, o gato bravo, a enguia europeia, o morcego-de-ferradura. Existiu também a cabra-do-Gerês que, consequência da acção humana, se extinguiu. Além desta biodiversidade, existem no Parque Nacional Peneda-Gerês locais muito interessantes a visitar tais como, os castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso (monumentos megalíticos), a ponte românica de Mizarela, os espigueiros, o marco milenário na Geira, os vários miradouros existentes, Mosteiro de Santa Maria das Júnias, Vilarinho das Furnas, Termas do Gerês, trilhos pedestres, entre muitos outros locais. No Gerês podemos também realizar actividades como, por exemplo, turismo de natureza (canoagem, caminhadas, orientação, trilhos interpretativos, observação da natureza, BTT…), turismo activo (trilhos com GPS, trilhos homologados, manobra de cordas, passeio a cavalo, tiro ao alvo, passeios de TT…), Slide, Rapel, escalada, Karaoke, team-building, passeios de charrete, paintball, Moto 4, jogos de equipa, arqueologia, astronomia, nadar, passeio de gaivotas, mergulho, visitas culturais e um sem número de actividades adaptadas aos gostos de cada um. Quanto à estadia, poderá optar pelo conforto, dispondo de um conjunto de hotéis, residenciais e estalagens ou, apelando aos seu espírito aventureiro e ambiental, optar pelo campismo, campismo selvagem ou turismo rural. O Parque Nacional Peneda-Gerês dispõe de um conjunto vasto de ofertas a nível de estadia e de actividades, dirigidas a todas as idades e a todos os gostos. Acima de tudo representa um tesouro nacional pela sua biodiversidade e beleza, capaz de tirar a respiração com as suas paisagens estonteantes ao longo de toda a sua extensão. É um local que, ainda que com muitas actividades e turismo, consegue ser um local ideal para quem procura o sossego e a paz da natureza para escapar à agitação habitual da cidade. Um óptimo local de reflexão e inspiração para quem a procura.

O Parque Nacional Peneda-Gerês é sem dúvida um daqueles locais que todos deveriam visitar pelo menos uma vez na sua vida (se conseguirem não regressar a um local tão rico e inspirador).

Arquivado em:Silvicultura Marcados com:actividades dos portos de recreio, agricultura, águas termais, alojamento, ambiente, animação turística, bicicletas de montanha, btt, bungee jumping, corrida de barcos, cuidados de saúde, defesa do ambiente, descoberta arqueológica, desporto, desportos com gps, equipamento de mergulho, estilo de vida saudável, exploração florestal, GeoCacherZone, geocaches em Portugal, investigação arqueológica, locais de alojamento, mergulho, mergulho portugal, motoquatro, paintball, paisagismo, parques de campismo, parques de caravanismo, planta, prevenção, rafting, rapel, saúde, saude termal, spa, terapias termais, turismo no espaço rural

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