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Terra Animal

Blog Vertical dedicado a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

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A beleza dos cactos. Tenha um jardim de cactos em sua casa

24 de Julho, 2019 by Diana Lopes 2 Comentários

Diferentes das plantas comuns, que necessitam de rega frequente e cuidados específicos, os cactos são conhecidos por sobreviverem em ambientes secos e hostis. Estas plantas podem tornar um recanto da sua casa ou jardim bastante agradável, sendo considerados uma tendência na decoração de interiores.

Onde colocar um jardim de cactos

Uma vez que os cactos são plantas bastante resistentes, adaptam-se bem em praticamente todos os ambientes. Poderá escolher qualquer local da casa desde que garanta que este é arejado e iluminado o suficiente. No uso de cactos, a imaginação é o limite, pode no entanto, se preferir ajuda profissional, pedir ajuda a um arquitecto paisagista.

As espécies de cactos mais adequadas

Os cactos mais adequados a ter em sua casa serão aqueles que facilmente consegue manter em vasos e que não cresçam demasiado.

  • Cactos da espécie Astrophytum ornatum

Esta espécie de cactos é originária do México. São cactos globulares na idade juvenil, alongando-se conforme o passar dos anos. Possuem flores bastante vistosas de cor amarela de centro vermelho. É adequada para o seu recanto de cactos de interior uma vez que possui um porte pequeno e crescimento muito lento, sendo ideal para usar em vasos;

  • Cactos da espécie Cephalocereus senilis

Espécie originária do México, possui pelos longos e brancos que camuflam os espinhos. Apesar de poder atingir até 8 metros de comprimento tem um crescimento muito lento sendo utilizado maioritariamente em vasos e mini recantos. Estas plantas necessitam de bastante sol;

  • Cactos da espécie Gymnocalycium mihanovichii “Hibotan”

Espécie originária do Paraguai e Argentina. Possui um porte pequeno e forma globular, cujas flores brancas ou rosadas surgem abundantemente no topo da planta. Devido ao seu tamanho bastante reduzido é a planta ideal para pequenos vasos.

  • Cactos da espécie Mammillaria bocasana “roseiflora”

Espécie originária do México, atinge apenas 10 cm. De altura, podendo constituir colônias. Dado o seu tamanho reduzido, estes cactos são ideais para o seu recanto em casa ou no jardim.

Cuidados a ter com os cactos

  • Após escolher o local onde irá colocar o seu recanto de cactos, é importante saber que os vasos devem ser unicamente ocupados por cactos e não por outras plantas, de forma a não haver incompatibilidade nas necessidades de água;
  • Uma vez que os cactos são plantas oriundas de ambientes arenosos, preencha os vasos com metade de areia lavada e outra metade de terra;
  • Não exponha os cactos diretamente ao sol, prefira um local bem iluminado onde a luz solar forte não incida diretamente;
  • Não regue demasiado as suas plantas, o excesso de água pode causar o apodrecimento dos cactos;
  • Se os seus cactos possuem muitos espinhos, de tempos a tempos proteja a sua planta com papel ou um pano e com a ajuda de uma escova de dentes retire os espinhos velhos de forma a revitalizar a planta;
  • Para as plantas envasadas em vasos grandes regue-os de dez em dez dias no Verão e uma vez por mês no Inverno. No caso de estarem em vasos pequenos regue-os uma vez por semana no Verão e de três em três semanas no Inverno;
  • Adube as suas plantas apenas no Verão e com pequenas quantidades de adubo;
  • Se a sua casa ou jardim onde irá colocar o seu recanto de cactos for húmido, prefira os vasos de cerâmica que proporcionam uma evaporação de água mais rápida, se pelo contrário colocar as suas plantas em local seco, use vasos de plástico sempre respeitando as dimensões das plantas.

Não se esqueça que…

Apesar de serem plantas que não necessitem de cuidados de maior é importante que algumas condições se verifiquem, como colocar as suas plantas num local onde incida bastante luz, ainda que não deva ser de incidência direta e onde não exista humidade exagerada.

Siga estes conselhos e tenha cactos saudáveis.

Arquivado em:Botânica e Floricultura Marcados com:flor, horticultura, jardinagem, paisagismo, planta, plantas aromáticas, plantas medicinais

A exuberância das tulipas requer cuidado e mimo, sabia?

10 de Julho, 2019 by olinda de freitas 1 comentário

A exuberância das tulipas é mais do que motivo para aprender a cultivá-las em pequenas quantidades ou apenas naquele recanto do seu jardim interior. Não, não é a febre das tulipas! Quer ver?

A escolha do bulbo

A escolha do bulbo é absolutamente imprescindível no cultivo de tulipas para um resultado em beleza, já que um bulbo saudável gera tulipas bonitas e fortes. O tamanho do bulbo é muito importante, deverá ser grande, além do aspecto – sem rachaduras e nem sinais de que esteja podre.

A floração

Um dos sinais distintivos das tulipas em relação a outras espécies de flores reside na floração única – quando a floração da tulipa acaba e a planta fica naquele estado de flores e folhas murchas, deve ser retirado o bulbo do bulbo debaixo da terra (espécie de caule subterrâneo), limpá-lo (pode ser utilizada uma escova ou um pano), e guardá-lo num lugar arejado e fresco por um período de três meses.

Após este período de tempo, o bulbo deve ser plantado num vaso e colocado, de seguida, no frigorífico durante seis meses meses – observando-se e regando-se cuidadosamente a planta. Findo este passar de tempo, o vaso deve ser retirado para fora do frigorífico e deixado, preferencialmente, num local arejado e fresco.

Prepare-se porque há, entretanto, uma surpresa: após todos estes passos e cuidados, as suas tulipas vão nascer lindas e maravilhosas no primeiro ou segundo mês que se seguem!

Os cuidados preciosos nas tulipas

  • Manter a terra, onde estão plantadas as tulipas, sempre húmida – mas não encharcada, se não sabe fica a saber, a água em excesso atrai doenças (bactérias e fungos);
  • Tente cultivar a sua tulipa dentro de casa se estiver na altura do calor e, preferencialmente, num lugar bem arejado como, por exemplo, próxima de uma janela que seja ensolarada q.b.;
  • Caso pretenda adquirir tulipas para o cultivo, escolha aquelas em que as flores ainda se encontram fechadas (ainda é um botão) – quando escolhemos as tulipas nessa fase de crescimento aumentamos o tempo de vida útil para o cultivo das plantas;
  • As características das tulipas exigem que estas plantas sejam cultivadas em ambientes bem arejados e frescos sem, no entanto, haver correntes de vento no local;
  • Tulipas muito expostas e durante muito tempo ao sol não pode dar bom resultado, por isso não expô-las desregradamente será uma boa prática;
  • No caso de viver num país com clima extremamente seco e temperatura elevada, podem – e devem – ser colocadas pedras de gelo no vaso em que está a cultivar as tulipas – este procedimento vai, com toda a certeza, ajudar a reduzir a temperatura;
  • Proceder à poda das tulipas é um acto de cuidado e também de carinho. Faça assim: comece por cortar a rama que se encontra inutilizada e à vista nas tulipas e, de seguida, vá retirando todas as folhas e pétalas que estão secas – elas vão agradecer-lhe imenso ao mesmo tempo que se encherá de alegria por estar a mimar, mimando-se, estas flores lindas e elegantes pela simplicidade que carregam.

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Como fazer e cuidar de um jardim de rosas

23 de Maio, 2019 by Diana Lopes 3 Comentários

Tem um jardim em sua casa e adora rosas, mas não sabe como fazer um jardim de rosas ou como cuidar dele? As rosas são flores de uma beleza enorme, mas são também muito delicadas e necessitam de cuidados especiais para se manterem bonitas e saudáveis. Saiba como poderá ter um jardim de rosas bonito.

Preparação do jardim de rosas

Antes de ter o jardim propriamente dito é necessário preparar o solo e as espécies de rosas que pretende. Uma boa planificação do jardim é o primeiro passo para ter um espaço bonito.

  • Preparação do solo. Adquira um bom substrato que apresente uma boa capacidade de drenagem da água. O solo de um jardim de rosas nunca poderá ficar encharcado se não as raízes apodrecem. É importante também que o solo seja rico em nutrientes para que as roseiras cresçam de forma saudável;
  • A aquisição das roseiras é um passo fundamental na criação do seu jardim. É importante que escolha plantas sem doenças como vírus ou pragas ou corre o risco de nunca obter roseiras bonitas. Outra questão importante é saber se pretende roseiras de tamanho mais pequeno ou se por outro lado, pretende escolher espécies de roseiras trepadeiras. Planifique bem o espaço que tem disponível para o seu jardim e escolha as espécies de acordo com isso;
  • A planificação do espaço é também importante devido às raízes das roseiras, assim como, do espaço que vão necessitar na hora de florirem. Não coloque rosas demasiado perto umas das outras. Lembre-se que elas crescem e precisam de espaço;

Uma questão de fotossíntese

As rosas são flores que necessitam de muitas horas de sol diárias para florirem, caso contrário terá roseiras doentes e sem flor. Por isso, se o seu jardim não apanha muito sol, as rosas poderão não ser a melhor opção.

O sol é também importante na hora de escolher plantar as suas roseiras. O sol forte do Verão é demasiado agressivo para as plantas jovens, logo opte por plantar as suas roseiras nas estações mais amenas, como a Primavera ou o Outono.

A rega das rosas

A rega é sempre um parâmetro que depende diretamente do clima. Nas estações mais secas, como o Verão é conveniente regar as suas roseiras duas a três vezes por semana, observando sempre a reação das plantas de forma a saber quais são as suas necessidades reais de água.

Nas estações mais úmidas, verifique o estado do solo. Se este estiver úmido não há necessidade de rega, mas se achar que necessitam de água, molhe a terra uma a duas vezes por semana. Não se esqueça que o solo onde estão as rosas deverá estar no máximo seco mas nunca ressequido.

É necessário podar as rosas?

Se pretende obter um jardim bonito, este parâmetro é fundamental. Com tesouras adequadas para o efeito corte frequentemente os ramos secos que impedem o bom crescimento das roseiras. Quando procede a adubação do solo, deverá podar as roseiras para que estas cresçam bem.

Com estas dicas terá o jardim dos seus sonhos!

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Solo calcário: Dicas e recomendações de como cultivar num solo deste tipo

21 de Abril, 2019 by Diana Lopes 5 Comentários

Pretende cultivar um solo calcário mas sabe à partida que o cultivo neste tipo de solo não é uma tarefa fácil. Mas saiba que se optar por cultivar as espécies certas e seguir determinadas recomendações, pode transformar um solo calcário num bom solo para cultivo.

Solo calcário. Características

Um solo calcário caracteriza-se por ter uma grande quantidade de partículas rochosas na sua composição. Este tipo de solo é encontrado maioritariamente em zonas desérticas, onde podemos observar um solo totalmente calcário ou, é possível que em determinadas regiões o solo apresente características de solo parcialmente calcário que dificulta a agricultura.

O que fazer para cultivar um solo calcário

Antes de mais, é importante selecionar as culturas que se adaptam com relativa facilidade a um solo calcário, pois só assim garantirá o sucesso do cultivo. Antes de proceder à plantação, deverá preparar o solo convenientemente:

  • Lavre bem o solo para que se dê o arejamento do mesmo;
  • Após lavrar o solo, aplique adubo adequado para garantir as quantidades de nutrientes necessárias ao cultivo das espécies que escolheu;
  • Pode optar por adicionar um tipo de solo mais fértil, misturando-o bem com o solo calcário;
  • Num solo calcário os buracos para as plantações deverá ter alguma profundidade de forma a prender bem as raízes.

O que pode cultivar num solo calcário

Poderá não ter a plantação com as espécies que desejaria, mas num solo calcário é importante que selecione culturas que sabe à partida que vingam neste tipo de solo:

  • Batatas, tubérculos fortes que se adaptam bem neste tipo de solo;
  • Couves e repolho, desde que misture algumas pedras para aumentar a irrigação, poderá cultivar couves sem problemas;
  • Brócolos, outro legume que se adapta muito bem neste tipo de solo.

Não plante num solo calcário

Evite cultivar plantas demasiado sensíveis ao pH do solo e que necessitem de grandes quantidades de nutrientes. Evite por isso flores no geral, principalmente as mais sensíveis como as orquídeas e ervas aromáticas que não se adaptam bem a este tipo de solo.

Um solo calcário necessita de medições de pH frequentes de forma a conseguir corrigir a alcalinidade do solo, por isso evite espécies pouco resistentes, podendo optar, no caso de um jardim, plantar as flores em vasos individuais com um tipo de solo apropriado. No caso do solo apresentar apenas algumas características calcárias, é provável que misturando outro tipo de solo consiga cultivar espécies mais sensíveis.

É importante ter em conta que um solo calcário é um solo com pouco arejamento, logo é importante que uma a duas vezes por ano lavre o solo de forma a manter boas condições de cultivo. Importa também escolher espécies que durem apenas meia estação ou que possam ser facilmente transportadas para que possa lavrar o solo sem problemas.

Arejar e corrigir pH é o segredo.

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Criação de minhocas: a nova fertilização caseira

3 de Fevereiro, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Os oligoquetas, como também são conhecidas as minhocas, são animais hermafroditas, isto é, apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos num mesmo indivíduo. Como não se conseguem fecundar sozinhos precisam, obviamente, de um parceiro e após o acasalamento cada indivíduo, sem distinção, irá produzir um casulo com até sete ovos por dia (espécies comerciais). Sabia desta?

A composteira

A criação de minhocas faz-se em composteiras, geralmente por minhocas da espécie vermelha da Califórnia, auxiliando na reciclagem de restos de comida e transformando-os em húmus – um composto orgânico muito rico que pode ser utilizado como biofertilizante em jardins e hortas para o bom desenvolvimento de flores, verduras e legumes.

Existem empresas que disponibilizam composteiras já preparadas: vêm em caixas plásticas e podem ser colocadas até mesmo em casas pequenas, como apartamentos. Mas também pode improvisar versões caseiras com minhocas, existem modelos feitos com canteiros, cestas de fruta, tambores, entre outros objectos.

Como?

Por exemplo caixas empilhadas, bem empilhadas, podem ser uma boa solução – representam uma das estruturas mais práticas para a montagem e só tem de escolher o tamanho, levando em conta o espaço que tem disponível lá em casa.

O que precisa?

  • Jornal sem cor;
  • Minhocas;
  • Um bocado de manta permeável e de quantidade suficiente de arame grosso em tela;
  • Restos de comida;
  • Substrato de terra (um saco de 20 kg ao início);
  • Torneira de bebedouro;
  • Furadora;
  • Três caixas (têm de ser escuras e permitir o empilhamento sem o apoio de tampas);

Como montar a composteira de minhocas lá em casa?

  • Deixe cada um dos lados com três a cinco cm e corte o fundo de duas caixas. Numa delas, prenda a tela de arame grosso com a mesma medida do fundo da caixa;
  • Numa outra caixa coloque a manta permeável, pelo lado de fora, com fita vinílica ou similar;
  • Numa terceira caixa, faça um buraco para a torneira que irá eliminar o excesso, fixando-a com silicone para evitar derrames;
  • Visto que vai usar apenas uma tampa, faça pequenas aberturas com a furadora com o objectivo de manter a estrutura bem oxigenada;
  • Na segunda caixa adicione o substrato humedecido, que facilmente encontra em lojas de jardinagem, e meta para lá as minhocas (mas investigue primeiro qual a quantidade certa de minhocas);
  • Deixe passar três dias e adicione o substrato e os restos de alimentos à caixa de cima, que depois vai cobrir com jornal sem cor. O tempo médio para produção do húmus é de um mês e meio;
  • Bem por cima do substrato, com uma peneira grossa, acabe de colocar os restos de comida – são estes que vão atrair as minhocas que passam pela peneira,  o que vai mesmo facilitar a retirada do húmus;
  • Mantenha a composteira sempre arejada e num local com sombra – não sei se sabe, também eu não sabia, as minhocas não gostam de luz solar e apreciam o escurinho.

Tenho a certeza de que vai divertir-se e também produzir um bom biofertelizante para a sua horta. Mãos à obra!

Arquivado em:Produção Animal Marcados com:biofertelizante, caixa, casa, composteira, fertelizante, horticultura, húmus, jardinagem, minhocas, minhocas vermelhas da califórnia

A produção de Rosas: um bom investimento, Senhor Floricultor!

15 de Janeiro, 2019 by olinda de freitas 3 Comentários

A produção de rosas, e de flores em geral, é imensamente animadora para o floricultor – só tem de dominar minimamente o funcionamento dos mercados locais e regionais. A apetência acrescida em determinadas épocas do ano, fazem com que a produção de rosas seja animadora pelo factor procura.

O floricultor esperto

A floricultura é uma actividade dominada pela esperteza: na escolha das espécies, no tratamento, no oportunismo de mercado, na introdução de mais-valias e na procura incessante de alternativas ao escoamento: decidir apostar na floricultura, e na produção de rosas em particular, pode ser uma das mais rentáveis actividades da agricultura actual!

As rosas, tanta variedade

As roseiras pertencem à família das rosáceas, com um grande número de espécies, que permitiram obter pela hibridação inúmeras variedades e híbridos. Em função disso apresentam-se, hoje em dia, com uma grande diversidade estrutural.

Podem ser arbustivas, trepadeiras, com flores isoladas – pois existem mais de 30.000 variedades de rosas em todo o mundo. São plantas que originaram diferentes tipos e misturas sempre com vista à melhoria do aspecto, do tamanho e do formato.

A cultura das rosas

O solo ideal para o cultivo das rosas deve ser o areno-argiloso, rico em matéria orgânica, com boa drenagem e disponibilidade de nutrientes.

O pH deve estar na faixa de 5,5 a 6,5. E como é difícil encontrar um solo com todas estas características, pois claro, é recomendável fazer uma análise do solo e fazer as correções necessárias como, por exemplo, usar de 10 a 15 kg/m² de matéria orgânica bem preparada e aproximadamente 400 g/m² de mistura 4–14–8.

Para solos já trabalhados ou pesados, deve ser efectuada a subsolagem e as gradagens (o número de gradagens é em função do suplemento usado, da humidade e do tipo de solo).

E as instalações?

O cultivo em estufas é feito preferencialmente para culturas comerciais. As estufas para produção de rosas podem ser de madeira ou de metal – o produtor que decida.

No entanto, a mais usada é a de metal por questões de durabilidade e deve ter uma altura que proporcione uma boa ventilação e circulação de ar. Os lados devem ser fechados, com plástico ou sombras, por forma a evitar-se a entrada de insectos e também ventos fortes. Os canteiros devem ter 1,20 m de largura por 15 a 20 cm de altura e as ruas entre os canteiros devem ter 80 cm de largura. Para plantios em campo, a largura do canteiro pode variar de 80 cm a 1 m e a largura entre os canteiros de 1m a 1,4 m.

Manutenção na produção de rosas

Eliminar as ervas daninhas é essencial, já que roubam água, luz e nutrientes – prejudicando, assim, o desenvolvimento da cultura. Se pensar em usar produtos químicos, cuidado com a poluição do ambiente: faça o acompanhamento com especialistas. Eliminar os botões apicais é um cuidado que promove o aumento do comprimento da flor e induz a uma nova brotação. Remova os galhos secos, doentes e partidos – assim como os brotos que vão surgindo.

Sendo a roseira uma planta exigente em água, os canteiros devem estar sempre com humidade adequada, sem excessos, para evitar o aparecimento de fungos. Para a produção de rosas, recomenda-se a irrigação duas vezes por semana (dois a três litros de água/planta) e no inverno, a quantidade utilizada deve ser reduzida.

A fertirrigação (os nutrientes exigidos pela planta são solubilizados em água e injectados através de bombas nos canteiros), o adubar parcelar, é a mais aconselhada.

Está à espera do quê para investir nas rosas?

Arquivado em:Botânica e Floricultura Marcados com:agricultura, fertirrigação, flor, floricultor, gradagem, jardinagem, produção de rosas, rosas

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