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Terra Animal

Blog Vertical dedicado a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

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Como a agricultura vertical vai invadir as cidades

13 de Agosto, 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

Em Portugal a agricultura sempre foi parte integrante da maioria da população. Era comum as famílias terem um pedaço de terreno em que cultivavam algumas frutas e vegetais que eram usadas na alimentação familiar. Este pedaço de terreno era passado de geração em geração. Com o êxodo rural, os jovens abandonaram o interior em busca de espaços mais citadinos e urbanos que pelas suas características logicamente não são propícios à prática da “agricultura familiar” chamemos-lhe assim.

O ritmo de vida aumentou, os empregos são cada vez mais exigentes e a disponibilidade para tratar de uma horta ou vinha fora da zona onde se vive diminui, deixando assim aquele pedaço de terreno da terra entregue aos familiares que ficaram e que muitas vezes são pessoas mais velhas e com menor disponibilidade física.

No entanto, nos últimos tempos um pouco por todo o mundo tem-se assistido a uma tendência nova que promete revolucionar a pequena agricultura. A aparente falta de espaço nas cidades levou a que se olhasse para a situação de outro ângulo. De um ângulo mais vertical. E assim nasceram as hortas nos terraços de grandes prédios.

Esta é uma solução criativa e inteligente para contornar a falta de espaço nas zonas urbanas para as actividades agrícolas. As potencialidades desta ideia são enormes. A mais óbvia será a melhoria da qualidade de alimentação da população das cidades.

A possibilidade de cultivar os seus próprios alimentos (muitas vezes a partir dos seus próprios resíduos da alimentação, as sementes dos frutos que comem) de uma forma natural e cuidada abre enormes possibilidades também numa vertente mais empresarial.

Poderá surgir uma janela de oportunidade para uniões de agricultores urbanos que conseguem distribuir legumes e fruta de qualidade para as grandes superfícies comerciais com menores custos de transporte.

Esta questão é muito importante também pela vertente social. Há espécies vegetais que a agricultura tradicional sacrificou e que podem ganhar novo ânimo com este modelo vertical e o aumento da produção de alimento é uma questão fulcral para ser resolvida nas próximas décadas da humanidade. Segundo alguns estudos é crível que se nada for feito para aumentar a produção de alimentos, dentro de cerca de 50 anos, 3 biliões de pessoas podem vir a passar fome.

Não obstante todas as potencialidades do conceito de agricultura vertical há contrariedades a ter em conta. Um projecto desta natureza requer custos elevados com água e energia. A necessidade de investimento pode afugentar os potenciais novos agricultores pelo que esta é uma ideia que terá sempre mais pernas para andar sob a forma de projecto em conjunto, sustentado por exemplo pelos moradores de um prédio.

Embora, este seja um conceito ainda a ser trabalhado é para muitos inegável que será uma actividade com futuro. A agricultura vertical também abarca o cultivo em espaços indoor como varandas, por exemplo. É necessário que as pessoas tenham acesso a alimentos “mais naturais” e próximos de onde vivem e as hortas verticais poderão ser a solução de alguns dos problemas alimentares e agrícolas dos tempos modernos.

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Leve a agricultura para a sua casa: Faça uma horta em casa

21 de Junho, 2019 by Diana Lopes Deixe um comentário

Levar a agricultura até à sua casa é possível, cultivando os  seus próprios legumes e fruta biológica. Para ter uma horta em casa não necessita de um espaço grande, basta que tenha cuidados no cultivo e manutenção, seguindo dicas básicas de agricultura e terá uma horta de fazer inveja.

Cuidados a ter na sua horta

Antes de ter a sua horta é necessário planificar o espaço que tem disponível e escolher os legumes e frutas que pretende cultivar de forma a que estas consigam ter as condições necessárias a um crescimento saudável, com água e nutrientes suficientes.

O espaço escolhido para a sua horta deverá ter uma boa exposição solar diária e os canteiros escolhidos deverão ter profundidade suficiente para que as raízes se desenvolvam.

A importância do solo para uma horta

Utilize um solo bastante rico em nutrientes para a sua horta. Deverá escolher um solo de cor escura que seja poroso para garantir uma boa drenagem de água.

Caso o solo não seja o mais adequado é necessário realizar as correções deste adicionando argila ou algum tipo de fertilizante biológico.

A adubação do solo deve ser cuidadosa uma vez que se pretende que a horta seja o mais saudável e biológica possível.

Logo, deverá escolher apenas fertilizante biológico como é o caso do húmus de minhoca. A adubação poderá ser feita regularmente ou de acordo com as necessidades nutricionais da sua horta.

A importância da rega 

A rega deve ser frequente e de preferência realizada nas horas mais frescas do dia, de forma a fornecer a quantidade de água necessária quer à germinação da semente, quer ao saudável desenvolvimento da horta. Poderá, se preferir implementar um sistema de rega adequado, principalmente se a sua horta for de maiores dimensões.

O que pode cultivar na sua horta biológica

As plantas mais comuns são as cenouras, cebolas, alfaces, couves, tomate, brócolos e couve-flor. É importante que defina aquilo que pretende cultivar, mas mais importante ainda é ter noção que a rotatividade de culturas é um fator determinante para o sucesso da sua horta.

Outro fator importante na escolha das espécies a cultivar é escolher legumes que cresçam bem juntos, daí que não deve cultivar cebolas junto de leguminosas, por exemplo. Caso a sua horta não tenha grandes dimensões e não seja possível cultivar os legumes com alguma distância entre eles é mais vantajoso escolher menor variedade mas garantir que as espécies escolhidas germinem e cresçam saudavelmente.

Não se esqueça que a sua horta deverá ser vigiada regularmente contra pragas e outros invasores, devendo sempre que possível tomar medidas preventivas como plantar espécies que repelem determinadas pragas, que garante não só o cultivo de mais uma espécie como um controlo biológico de pragas e outros invasores.

Traga da sua horta diretamente para a mesa.

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Sabe como ter um relvado bonito? Dicas e recomendações

18 de Junho, 2019 by Diana Lopes Deixe um comentário

Pretende ter um relvado, mas não sabe o que tem de fazer para semear a relva? Ter um relvado bonito não passa apenas por semear relva, é necessário que ele cresça de forma saudável.

O início: Semear a relva

Primeiro é necessário preparar o solo. Retire a camada superficial do solo, como pedras e adicionar adubo orgânico aumentando a qualidade do solo para receber a relva que vai semear.

Tudo começa quando prepara o solo e semeia as sementes do seu relvado.

Assim que o solo esteja preparado para receber o seu relvado, é importante ter em conta as ondulações do terreno. Alise o solo de forma a ter um relvado bonito sem assimetrias. Para conseguir isto, use em rolo cilíndrico próprio para o efeito.

Depois da preparação do solo, é necessário semear o relvado. Espalhe as sementes com a mão cobrindo toda a superfície que pretende para o seu relvado.

Após ter espalhado as sementes, tape-as com uma camada fina de adubo e caso o solo seja pouco argiloso, poderá juntar também alguma quantidade de areia de forma a melhorar a drenagem e a própria estrutura do solo. Não se esqueça porém, que a camada por cima das sementes deverá ser fina, mas suficiente para cobrir a totalidade das mesmas.

A rega do relvado

Regue abundantemente a terra após ter semeado a relva, mas com o cuidado para que a água não solte as sementes da terra. É importante que a rega não ponha as sementes a descoberto do vento e dos pássaros, para isso use aspersores adequados para a rega do seu relvado.

Como ter um relvado bonito

Dicas de crescimento saudável e manutenção

Após ter semeado o relvado, a fase seguinte é o crescimento da relva e a manutenção do seu relvado de forma a que ele cresça bonito e saudável. Um relvado bonito é um relvado verde homogêneo e para conseguir isso é necessário seguir algumas dicas.

  • Sol. O relvado deve ter bastante exposição solar para que o cresça saudável e verde. Mas tenha cuidado nos meses quentes de Verão, para que o sol não o queime;
  • Em locais de pouca luz solar é importante que coloque árvores à volta do relvado para que estas absorvam o excesso de água do solo;
  • O relvado deve ser cortado regularmente para manter um tamanho homogêneo e para que se mantenha saudável.

A adubação do relvado

Adube o seu relvado uma a duas vezes por ano para que este mantenha uma cor bonita. Além disso, para além da adubação cuide do seu relvado contra pragas como as ervas daninhas que crescem entre a relva ou contra possíveis pragas de insetos.

Caso o seu relvado seja atacado por algum tipo de praga, poderá retirar a parte afetada de forma a que não atinja a totalidade do relvado e voltar a semear relva nova.

Com estas dicas terá um relvado digno de um campo de futebol!

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Tipos de produtos ecológicos – proveniências

7 de Junho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

De onde vêm os produtos ecológicos?

Têm, os produtos ecológicos, uma diversidade quanto à proveniência: são todos aqueles que podem ser produzidos a partir de matéria-primas de origem biológica e com aditivos químicos mínimos e que garantem, com toda a certeza, um impacte ambiental muito mais reduzido.

Agricultura Biológica

Os produtos ecológicos alimentares, provenientes da agricultura biológica, são uma garantia de saúde para o consumidor por terem um baixo valor de nitratos, um maior teor de vitamina C e uma maior percentagem de matéria seca (alimentos com menos água e com mais sabor).

Ao não serem utilizados adubos artificiais potencia-se a fertilização dos solos, a preservação da qualidade da água, a biodiversidade, a redução do consumo de energia e a produção de alimentos não tóxicos carregados de nutrientes.

Exploração pecuária biológica

Optar por produtos ecológicos pecuários cujos métodos de produção têm em consideração as necessidades fisiológicas dos animais, assim como os princípios éticos, mantendo-os com boa saúde com o mínimo recurso ao veterinário e a substâncias antibióticas, anabolizantes e antiparasitárias químicos é uma excelente solução.

Papel reciclado

Comprar o produto biológico que é o papel reciclado para além de promover o aproveitamento dos resíduos urbanos é a forma verde de acabar com o abate desregrado de árvores: por cada tonelada de papel reciclado evita-se o abate de quinze árvores.

Calçado ecológico

Estes produtos são fruto de um aproveitamento de matérias primas já utilizadas noutros fins – por exemplo alimentares. A indústria de curtumes é, por isso, uma das grandes impulsionadoras do aproveitamento e valorização da pele como subproduto da indústria da carne.

Detergentes biodegradáveis

A legislação impõe regras a estes meninos detergentes que usualmente são fabricados com componentes petroquímicos, sulfatos e fosfatos, entre outros. O objectivo é haver investimento no desenvolvimento da química suave baseada em ingredientes de proveniência natural de matérias primas renováveis como o coco, cana de açúcar, limão ou especiarias. E se quer ajudar opte sempre por detergentes concentrados, já que a quantidade necessária de produto é menor e a embalagem mais pequena.

Pilhas ecológicas

Sempre prejudiciais ao ambiente, por aterrarem no aterro, podem ser um pouco menos poluidoras se lhes for retirado o mercúrio e o cádmio. Se quer ajudar, compre pilhas recarregáveis (uma destas equivale ao consumo de mil das outras).

Fotocopiadoras verdes

Este produto ecológico funciona assim com amizade pelo ambiente: adaptação de filtros para as poeiras resultantes das altas temperaturas praticadas; cumprimento da legislação relativamente aos decibéis para inibirem altos níveis de ruído; colocação de filtros para redução dos níveis de emissão de ozono – transformam o gás em CO2 e este em O2; recolha de embalagens e toners para destruição e reciclagem.

Máquinas verdes

Tanto na aquisição como na utilização de electrodomésticos já é possível fazerem-se boas escolhas e optar-se sempre pelo produto mais ecológico e que permite uma redução no consumo de energia.

Lâmpadas de baixo consumo

Este produto ecológico você conhece bem: é aquele que demora a aquecer mas dura oito vezes mais do que a normal. Há, portanto, uma grande redução de lixo, mais luz e menos consumo.

Chuveiros de baixo consumo

Reduzir a água em cerca de 50% é uma óptima notícia deste produto ecológico, não lhe parece?

Combustíveis sem chumbo

O catalisador foi a solução mais arrojada para diminuir os malefícios do chumbo – e assim surgiu a gasolina sem chumbo que reduz em cerca de 90% a emissão das substâncias maléficas para o meio ambiente. Mas se quer mesmo, mesmo, ajudar: ande a pé. E com calçado ecológico.

Veículos eléctricos e gás natural

O produto ecológico que é o carro que anda a bateria e o que se move a gás natural recomenda-se por todos os motivos e mais algum – mais um do que outro, claro. É que também a electricidade constitui uma ameaça pela modificação ambiente e aos ecossistemas pela construção de barragens e outras infraestruturas.

Pneus recauchutados

As vantagens deste produto ecológico são muitas: evitam a proliferação de cemitérios de borracha e do volume de resíduos nas lixeiras industriais; com o aumento da durabilidade dos pneus e redução do preço, ganha o consumidor.

Óleos valorizados

A recuperação de óleos usados pela indústria permite filtrar os produtos tóxicos e retirar-lhes os metais e o alcatrão – esta é uma forma de valorização. A outra é a regeneração, processo que devolve aos óleos usados as suas qualidades iniciais permitindo a reutilização com maior resistência às altas temperaturas e com menos facilidade de carbonização.

Tintas e outros produtos de revestimento

Tudo nas tintas polui: o grande consumo energético com geração de grandes quantidades tóxicas – desde a produção até ao destino das embalagens e aos resíduos do produto após utilização. Substituir os principais componentes venenosos é o grande objectivo para serem consideradas produto ecológico. No caso das resinas, a substituição dos solventes tóxicos por água é a meta.

Nestes, e em outros casos como tintas decorativas e esmaltes e vernizes a ideia é sempre eliminar e substituir, ou pelo menos reduzir, os componentes altamente nocivos.

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A importância de escolher os cães de caça adequados

5 de Junho, 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

Desde a antiguidade que os homens se dedicam à caça. Anteriormente uma necessidade, a caça hoje em dia é encarada como um desporto, uma tradição até. Para uma boa caçada há pontos importantes a considerar como a arma e o local, mas não nos devemos esquecer dos cães de caça. Por vezes o que dita uma boa ou má caçada não é a arma nem a perícia do caçador, mas sim qual o cão de caça escolhido.

Os cães têm em si latente o instinto de caça, mas anos de evolução e “condicionamento” do seu comportamento tornaram o cão no animal doméstico que todos conhecemos. No entanto, se treinados eles podem tornar-se em excelentes elementos numa caçada.

O cão é usado na caça desde os tempos antigos. Terão sido os egípcios os primeiros a usarem o fiel companheiro na caça à gazela. Desde aí foram-se aperfeiçoando as técnicas de caça e o treino do cão de caça.

As principais categorias de cães de caça são os Hounds, os Terriers e os Perdigueiros. No entanto, é preciso ter em atenção que cada raça tem as suas características que devem ser empregues na caça de acordo com objectivos específicos. O cão de caça pode ser usado para localizar, espantar a caça, perseguir, matar a caça ou trazê-la, simplesmente. Por isso é importante ter em atenção qual o cão de caça adequado de acordo com aquilo que o caçador pretende.

Cães como os Hounds são cães de caça pura e dura. Normalmente são usados para perseguir e até para matar. Dentro dos Hounds temos os chamados “galgos” extremamente velozes e certeiros na localização da caça através da visão. Já os “sabujos”, os Basset Hound, são mais pequenos e fazem valer o seu faro apurado. O seu faro é, aliás, considerado o mais apurado de entre todos os cães.

Os Terriers têm algumas semelhanças de comportamento com os Hounds, no sentido de também serem usados para capturar a caça. No entanto, os terriers apenas caçam mamíferos e não perseguem, localizam a toca da presa.

Se a missão for recolher a caça, os labradores são excelentes opções. Extremamente inteligentes e fiéis ao dono, os labradores são capazes de “decorar” os vários sítios onde a caça (os pássaros, por exemplo) cai e ir buscá-la uma por uma até ao dono.

Outros cães, como os perdigueiros, funcionam como verdadeiros “spotters”. Estes cães são usados para localizar, esperar para controlar a situação até o caçador chegar para depois “apontar” a caça. Alguns, ainda espantam a caça por forma a torná-la um alvo fácil para os caçadores dispararem.

De facto, como qualquer caçador certamente saberá a escolha do cão para ir à caça é mais que uma questão de gosto, sendo necessário adequar as características do seu fiel amigo ao tipo de caçada que pretende fazer.

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Solo calcário: Dicas e recomendações de como cultivar num solo deste tipo

21 de Abril, 2019 by Diana Lopes 5 Comentários

Pretende cultivar um solo calcário mas sabe à partida que o cultivo neste tipo de solo não é uma tarefa fácil. Mas saiba que se optar por cultivar as espécies certas e seguir determinadas recomendações, pode transformar um solo calcário num bom solo para cultivo.

Solo calcário. Características

Um solo calcário caracteriza-se por ter uma grande quantidade de partículas rochosas na sua composição. Este tipo de solo é encontrado maioritariamente em zonas desérticas, onde podemos observar um solo totalmente calcário ou, é possível que em determinadas regiões o solo apresente características de solo parcialmente calcário que dificulta a agricultura.

O que fazer para cultivar um solo calcário

Antes de mais, é importante selecionar as culturas que se adaptam com relativa facilidade a um solo calcário, pois só assim garantirá o sucesso do cultivo. Antes de proceder à plantação, deverá preparar o solo convenientemente:

  • Lavre bem o solo para que se dê o arejamento do mesmo;
  • Após lavrar o solo, aplique adubo adequado para garantir as quantidades de nutrientes necessárias ao cultivo das espécies que escolheu;
  • Pode optar por adicionar um tipo de solo mais fértil, misturando-o bem com o solo calcário;
  • Num solo calcário os buracos para as plantações deverá ter alguma profundidade de forma a prender bem as raízes.

O que pode cultivar num solo calcário

Poderá não ter a plantação com as espécies que desejaria, mas num solo calcário é importante que selecione culturas que sabe à partida que vingam neste tipo de solo:

  • Batatas, tubérculos fortes que se adaptam bem neste tipo de solo;
  • Couves e repolho, desde que misture algumas pedras para aumentar a irrigação, poderá cultivar couves sem problemas;
  • Brócolos, outro legume que se adapta muito bem neste tipo de solo.

Não plante num solo calcário

Evite cultivar plantas demasiado sensíveis ao pH do solo e que necessitem de grandes quantidades de nutrientes. Evite por isso flores no geral, principalmente as mais sensíveis como as orquídeas e ervas aromáticas que não se adaptam bem a este tipo de solo.

Um solo calcário necessita de medições de pH frequentes de forma a conseguir corrigir a alcalinidade do solo, por isso evite espécies pouco resistentes, podendo optar, no caso de um jardim, plantar as flores em vasos individuais com um tipo de solo apropriado. No caso do solo apresentar apenas algumas características calcárias, é provável que misturando outro tipo de solo consiga cultivar espécies mais sensíveis.

É importante ter em conta que um solo calcário é um solo com pouco arejamento, logo é importante que uma a duas vezes por ano lavre o solo de forma a manter boas condições de cultivo. Importa também escolher espécies que durem apenas meia estação ou que possam ser facilmente transportadas para que possa lavrar o solo sem problemas.

Arejar e corrigir pH é o segredo.

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