• Saltar para o menu principal
  • Skip to main content

Terra Animal

Blog Vertical dedicado a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

  • Agricultura
  • Botânica e Floricultura
  • Silvicultura
  • Vinicultura
  • Produção Animal
  • Pesca e Aquicultura
  • Caça
  • Política Cookies
  • Termos Utilização e Privacidade
  • Mapa do Site

Exploração de Bovinos: Questões Obrigatórias Legais

7 de Julho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

A exploração de bovinos está sujeita a identificação, registo e circulação e este regime inclui os seguintes elementos:

  • Marcas auriculares;
  • Passaporte;
  • Registo de Existências e Deslocações (RED) mantido em cada exploração e em cada centro de agrupamento;

As marcas auriculares

As marcas auriculares devem ser atribuídas à exploração, distribuídas e aplicadas nos animais da forma determinada pela autoridade competente.

Os bovinos devem ser identificados por uma marca auricular oficial aplicada em cada orelha com o mesmo número de identificação, num prazo não superior a 20 dias a contar da data de nascimento do bovino e, em qualquer caso, antes de este deixar a exploração em que nasceu.

Em casos específicos, a autoridade competente pode autorizar que as marcas auriculares sejam aplicadas, o mais tardar, quando o vitelo tiver 6 meses, for separado da mãe ou deixar a exploração, desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:

  • As vacas aleitantes sejam mantidas em explorações em regime extensivo ou de ar livre;
  • A área na qual os animais são mantidos apresentem deficiências naturais significativas susceptíveis de reduzir as possibilidades de maneio;
  • Os animais bovinos terem reduzido contacto com seres humanos ou apresentarem comportamentos agressivos;
  • Poder ser claramente associado à mãe e ao número que lhe tenha sido atribuído após o nascimento, aquando da aplicação das marcas auriculares.

Na identificação de touros da raça brava de lide inscritos no respectivo livro genealógico, destinados a certames culturais ou desportivos, com excepção de feiras e exposições, pode ser utilizado o sistema de identificação previsto no Regulamento (CE) n.º 2680/1999, de 17 de Dezembro, em vez de marca auricular – nomeadamente:

  • duas marcas auriculares de plástico;
  • uma ou duas marcas auriculares de metal juntamente com uma marca a ferro;
  • uma marca auricular de plástico juntamente com uma marca a ferro.

Para além das marcas auriculares, os bovinos de raça pura inscritos em livros genealógicos ou registos zootécnicos, com excepção dos bovinos da raça holstein – frísia e brava de lide, devem possuir meio de identificação electrónica aprovado.

Queda, Remoção ou Substituição de Meios de Identificação

É importante saber que:

  • Não pode ser removido ou substituído nenhum meio de identificação sem autorização da autoridade competente;
  • Sempre que uma marca auricular se tenha tornado ilegível ou se tenha perdido deve ser aplicada, logo que possível e sempre antes do animal deixar a exploração, uma outra marca com o mesmo código acrescido de número que identifique a sua versão.

Os detentores de bovinos devem manter um RED permanentemente actualizado onde conste o número de animais presentes ou que tenham detido na sua exploração ou centro de agrupamento.

Os bovinos devem circular com documentos de acompanhamento

Os animais provenientes de explorações sem restrições sanitárias quando destinados a abate, a outra exploração ou a centro de agrupamento devem circular acompanhados de:

  • Declaração de deslocação;
  • Guia de circulação;
  • Passaporte.

Os bovinos que tenham por finalidade a reprodução e que sejam destinados a outra exploração ou centro de agrupamento, após conhecimento dos resultados dos testes de pré-movimentação, têm de se fazer acompanhar de:

  • Declaração de deslocação;
  • Guia sanitária de circulação.

A deslocação de bovinos que se encontrem em explorações com restrições sanitárias ou administrativas só pode efectuar-se com guia sanitária de circulação emitida pela autoridade competente da área de exploração de origem.

Todas as informações poderão ser solicitadas através dos seguintes contactos:

CONSELHO DIRETIVO E SERVIÇOS CENTRAIS IFAP

Morada 1 – Morada a utilizar para efeitos de correspondência

Rua Castilho, nº. 45-51, 1269-164 LISBOA
Telefone: 213 846 000
Fax: 213 846 170

Morada 2:

Rua Fernando Curado Ribeiro, nº. 4G, LISBOA
Telefone 217 518 500
Fax: 217 518 600

e-mail: ifap@ifap.pt

Em qualquer contacto deverá indicar o seu n.º de contribuinte ou de beneficiário e o n.º telefone.

Arquivado em:Produção Animal Marcados com:bovinos, circulação de bovinos, exploração de bovinos, guia sanitária de deslocação, identificação de bovinos, marcas auriculares em bovinos, registo de bovinos, Registo de Existências e Deslocações (RED), touros da raça brava

Leve a agricultura para a sua casa: Faça uma horta em casa

21 de Junho, 2019 by Diana Lopes Deixe um comentário

Levar a agricultura até à sua casa é possível, cultivando os  seus próprios legumes e fruta biológica. Para ter uma horta em casa não necessita de um espaço grande, basta que tenha cuidados no cultivo e manutenção, seguindo dicas básicas de agricultura e terá uma horta de fazer inveja.

Cuidados a ter na sua horta

Antes de ter a sua horta é necessário planificar o espaço que tem disponível e escolher os legumes e frutas que pretende cultivar de forma a que estas consigam ter as condições necessárias a um crescimento saudável, com água e nutrientes suficientes.

O espaço escolhido para a sua horta deverá ter uma boa exposição solar diária e os canteiros escolhidos deverão ter profundidade suficiente para que as raízes se desenvolvam.

A importância do solo para uma horta

Utilize um solo bastante rico em nutrientes para a sua horta. Deverá escolher um solo de cor escura que seja poroso para garantir uma boa drenagem de água.

Caso o solo não seja o mais adequado é necessário realizar as correções deste adicionando argila ou algum tipo de fertilizante biológico.

A adubação do solo deve ser cuidadosa uma vez que se pretende que a horta seja o mais saudável e biológica possível.

Logo, deverá escolher apenas fertilizante biológico como é o caso do húmus de minhoca. A adubação poderá ser feita regularmente ou de acordo com as necessidades nutricionais da sua horta.

A importância da rega 

A rega deve ser frequente e de preferência realizada nas horas mais frescas do dia, de forma a fornecer a quantidade de água necessária quer à germinação da semente, quer ao saudável desenvolvimento da horta. Poderá, se preferir implementar um sistema de rega adequado, principalmente se a sua horta for de maiores dimensões.

O que pode cultivar na sua horta biológica

As plantas mais comuns são as cenouras, cebolas, alfaces, couves, tomate, brócolos e couve-flor. É importante que defina aquilo que pretende cultivar, mas mais importante ainda é ter noção que a rotatividade de culturas é um fator determinante para o sucesso da sua horta.

Outro fator importante na escolha das espécies a cultivar é escolher legumes que cresçam bem juntos, daí que não deve cultivar cebolas junto de leguminosas, por exemplo. Caso a sua horta não tenha grandes dimensões e não seja possível cultivar os legumes com alguma distância entre eles é mais vantajoso escolher menor variedade mas garantir que as espécies escolhidas germinem e cresçam saudavelmente.

Não se esqueça que a sua horta deverá ser vigiada regularmente contra pragas e outros invasores, devendo sempre que possível tomar medidas preventivas como plantar espécies que repelem determinadas pragas, que garante não só o cultivo de mais uma espécie como um controlo biológico de pragas e outros invasores.

Traga da sua horta diretamente para a mesa.

Arquivado em:Agricultura, Botânica e Floricultura Marcados com:asininos, bovinos, búfalos, equinos, especiarias, materiais de propagação vegetativa, plantas aromáticas, plantas farmacêuticas, plantas medicinais, repovoamento cinegético

Tipos de produtos ecológicos – proveniências

7 de Junho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

De onde vêm os produtos ecológicos?

Têm, os produtos ecológicos, uma diversidade quanto à proveniência: são todos aqueles que podem ser produzidos a partir de matéria-primas de origem biológica e com aditivos químicos mínimos e que garantem, com toda a certeza, um impacte ambiental muito mais reduzido.

Agricultura Biológica

Os produtos ecológicos alimentares, provenientes da agricultura biológica, são uma garantia de saúde para o consumidor por terem um baixo valor de nitratos, um maior teor de vitamina C e uma maior percentagem de matéria seca (alimentos com menos água e com mais sabor).

Ao não serem utilizados adubos artificiais potencia-se a fertilização dos solos, a preservação da qualidade da água, a biodiversidade, a redução do consumo de energia e a produção de alimentos não tóxicos carregados de nutrientes.

Exploração pecuária biológica

Optar por produtos ecológicos pecuários cujos métodos de produção têm em consideração as necessidades fisiológicas dos animais, assim como os princípios éticos, mantendo-os com boa saúde com o mínimo recurso ao veterinário e a substâncias antibióticas, anabolizantes e antiparasitárias químicos é uma excelente solução.

Papel reciclado

Comprar o produto biológico que é o papel reciclado para além de promover o aproveitamento dos resíduos urbanos é a forma verde de acabar com o abate desregrado de árvores: por cada tonelada de papel reciclado evita-se o abate de quinze árvores.

Calçado ecológico

Estes produtos são fruto de um aproveitamento de matérias primas já utilizadas noutros fins – por exemplo alimentares. A indústria de curtumes é, por isso, uma das grandes impulsionadoras do aproveitamento e valorização da pele como subproduto da indústria da carne.

Detergentes biodegradáveis

A legislação impõe regras a estes meninos detergentes que usualmente são fabricados com componentes petroquímicos, sulfatos e fosfatos, entre outros. O objectivo é haver investimento no desenvolvimento da química suave baseada em ingredientes de proveniência natural de matérias primas renováveis como o coco, cana de açúcar, limão ou especiarias. E se quer ajudar opte sempre por detergentes concentrados, já que a quantidade necessária de produto é menor e a embalagem mais pequena.

Pilhas ecológicas

Sempre prejudiciais ao ambiente, por aterrarem no aterro, podem ser um pouco menos poluidoras se lhes for retirado o mercúrio e o cádmio. Se quer ajudar, compre pilhas recarregáveis (uma destas equivale ao consumo de mil das outras).

Fotocopiadoras verdes

Este produto ecológico funciona assim com amizade pelo ambiente: adaptação de filtros para as poeiras resultantes das altas temperaturas praticadas; cumprimento da legislação relativamente aos decibéis para inibirem altos níveis de ruído; colocação de filtros para redução dos níveis de emissão de ozono – transformam o gás em CO2 e este em O2; recolha de embalagens e toners para destruição e reciclagem.

Máquinas verdes

Tanto na aquisição como na utilização de electrodomésticos já é possível fazerem-se boas escolhas e optar-se sempre pelo produto mais ecológico e que permite uma redução no consumo de energia.

Lâmpadas de baixo consumo

Este produto ecológico você conhece bem: é aquele que demora a aquecer mas dura oito vezes mais do que a normal. Há, portanto, uma grande redução de lixo, mais luz e menos consumo.

Chuveiros de baixo consumo

Reduzir a água em cerca de 50% é uma óptima notícia deste produto ecológico, não lhe parece?

Combustíveis sem chumbo

O catalisador foi a solução mais arrojada para diminuir os malefícios do chumbo – e assim surgiu a gasolina sem chumbo que reduz em cerca de 90% a emissão das substâncias maléficas para o meio ambiente. Mas se quer mesmo, mesmo, ajudar: ande a pé. E com calçado ecológico.

Veículos eléctricos e gás natural

O produto ecológico que é o carro que anda a bateria e o que se move a gás natural recomenda-se por todos os motivos e mais algum – mais um do que outro, claro. É que também a electricidade constitui uma ameaça pela modificação ambiente e aos ecossistemas pela construção de barragens e outras infraestruturas.

Pneus recauchutados

As vantagens deste produto ecológico são muitas: evitam a proliferação de cemitérios de borracha e do volume de resíduos nas lixeiras industriais; com o aumento da durabilidade dos pneus e redução do preço, ganha o consumidor.

Óleos valorizados

A recuperação de óleos usados pela indústria permite filtrar os produtos tóxicos e retirar-lhes os metais e o alcatrão – esta é uma forma de valorização. A outra é a regeneração, processo que devolve aos óleos usados as suas qualidades iniciais permitindo a reutilização com maior resistência às altas temperaturas e com menos facilidade de carbonização.

Tintas e outros produtos de revestimento

Tudo nas tintas polui: o grande consumo energético com geração de grandes quantidades tóxicas – desde a produção até ao destino das embalagens e aos resíduos do produto após utilização. Substituir os principais componentes venenosos é o grande objectivo para serem consideradas produto ecológico. No caso das resinas, a substituição dos solventes tóxicos por água é a meta.

Nestes, e em outros casos como tintas decorativas e esmaltes e vernizes a ideia é sempre eliminar e substituir, ou pelo menos reduzir, os componentes altamente nocivos.

Arquivado em:Agricultura, Produção Animal, Silvicultura Marcados com:agricultura biológica, asininos, bovinos, búfalos, calçado ecológico, chuveiros de baixo consumo, combustíveis sem chumbo, detergentes biodegradáveis, equinos, especiarias, exploração pecuária biológica, fotocopiadoras verdes, gás natural, lâmpadas de baixo consumo, máquinas verdes, materiais de propagação vegetativa, óleos valorizados, papel reciclado, pilhas ecológicas, plantas aromáticas, plantas farmacêuticas, plantas medicinais, pneus recauchutados, produtos ecológicos, repovoamento cinegético, revestimento, tintas, veículos eléctricos

A importância de escolher os cães de caça adequados

5 de Junho, 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

Desde a antiguidade que os homens se dedicam à caça. Anteriormente uma necessidade, a caça hoje em dia é encarada como um desporto, uma tradição até. Para uma boa caçada há pontos importantes a considerar como a arma e o local, mas não nos devemos esquecer dos cães de caça. Por vezes o que dita uma boa ou má caçada não é a arma nem a perícia do caçador, mas sim qual o cão de caça escolhido.

Os cães têm em si latente o instinto de caça, mas anos de evolução e “condicionamento” do seu comportamento tornaram o cão no animal doméstico que todos conhecemos. No entanto, se treinados eles podem tornar-se em excelentes elementos numa caçada.

O cão é usado na caça desde os tempos antigos. Terão sido os egípcios os primeiros a usarem o fiel companheiro na caça à gazela. Desde aí foram-se aperfeiçoando as técnicas de caça e o treino do cão de caça.

As principais categorias de cães de caça são os Hounds, os Terriers e os Perdigueiros. No entanto, é preciso ter em atenção que cada raça tem as suas características que devem ser empregues na caça de acordo com objectivos específicos. O cão de caça pode ser usado para localizar, espantar a caça, perseguir, matar a caça ou trazê-la, simplesmente. Por isso é importante ter em atenção qual o cão de caça adequado de acordo com aquilo que o caçador pretende.

Cães como os Hounds são cães de caça pura e dura. Normalmente são usados para perseguir e até para matar. Dentro dos Hounds temos os chamados “galgos” extremamente velozes e certeiros na localização da caça através da visão. Já os “sabujos”, os Basset Hound, são mais pequenos e fazem valer o seu faro apurado. O seu faro é, aliás, considerado o mais apurado de entre todos os cães.

Os Terriers têm algumas semelhanças de comportamento com os Hounds, no sentido de também serem usados para capturar a caça. No entanto, os terriers apenas caçam mamíferos e não perseguem, localizam a toca da presa.

Se a missão for recolher a caça, os labradores são excelentes opções. Extremamente inteligentes e fiéis ao dono, os labradores são capazes de “decorar” os vários sítios onde a caça (os pássaros, por exemplo) cai e ir buscá-la uma por uma até ao dono.

Outros cães, como os perdigueiros, funcionam como verdadeiros “spotters”. Estes cães são usados para localizar, esperar para controlar a situação até o caçador chegar para depois “apontar” a caça. Alguns, ainda espantam a caça por forma a torná-la um alvo fácil para os caçadores dispararem.

De facto, como qualquer caçador certamente saberá a escolha do cão para ir à caça é mais que uma questão de gosto, sendo necessário adequar as características do seu fiel amigo ao tipo de caçada que pretende fazer.

Fonte da imagem

Arquivado em:Caça Marcados com:asininos, bovinos, búfalos, equinos, especiarias, materiais de propagação vegetativa, plantas aromáticas, plantas farmacêuticas, plantas medicinais, repovoamento cinegético

Agricultura biológica: vantagens e mais vantagens

5 de Junho, 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Só vantagens,

Na agricultura Biológica: além de ser um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis – ao mesmo tempo promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Igualmente, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.

Agricultura biológica: o menos é mais

Em agricultura Biológica, não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados. Desta forma, garante-se o direito à escolha do consumidor e é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar resíduos químicos nos alimentos. Fica igualmente salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos, e preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes – cuja actual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.

Veja bem

  • os alimentos provenientes de agricultura biológica são cultivados em solos equilibrados e por isso mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos: uma alimentação rica e saudável;
  • em solos regenerados e fertilizados com matéria orgânica, as plantas crescem saudáveis e desenvolvem o seu verdadeiro aroma, a sua cor e sabor autênticos: o verdadeiro gosto dos alimentos;
  • não são aplicados adubos químicos, nem se pulverizam as plantas com pesticidas de síntese: mais saúde;
  • o solo é a base de toda a cadeia alimentar e a principal preocupação da agricultura biológica: mais matéria orgânica;
  • com a utilização de adubos naturais, a agricultura biológica garante a preservação da água que bebemos: mais pureza;
  • perpetuação da diversidade das sementes e as variedades locais com grande valor nutritivo e cultural: mais e maior biodiversidade global dos ecossistemas agrícolas;
  • os produtores biológicos seguem um caderno de normas rigoroso, verificado por organismos de controlo e certificação, segundo a legislação europeia de Agricultura Biológica: mais qualidade;
  • o respeito pelo equilíbrio da natureza entre a agricultura e floresta -as rotações e consociações de culturas permitem preservar um espaço rural para nós, os nossos filhos e netos: mais ruralidade;
  • permite revitalizar os meios rurais e restituir ao agricultor o seu papel de guardião da paisagem, dos ecossistemas agrícolas e primeiro garante da saúde humana: mais dignidade;
  • oferece aos jovens de hoje, decisores de amanhã, um modelo de desenvolvimento sustentável do planeta: mais educação;
  • cria oportunidades de emprego permanente e gratificante devido às práticas ecológicas e à dimensão das explorações agrícolas: mais emprego;
  • dispensa do uso de todos os produtos poluentes do ecossistema: mais futuro.

A produção animal biológica

A produção animal biológica pauta-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal: pratica-se uma alimentação adequada à sua fisiologia e facultam-se condições ambientais que permitem aos animais expressar os seus comportamentos naturais, não havendo recurso ao uso de hormonas nem antibióticos como promotores de crescimento.

Saúde, razões ambientais, incentivo à produção nacional de qualidade: são mais do que muitas as razões para consumir alimentos de agricultura biológica.

Arquivado em:Caça Marcados com:agricultura biológica, asininos, biodiversidade, bovinos, búfalos, consumidores, equinos, plantas aromáticas, produção, produtores, saúde, vantagens

Métodos, não assassinos, de protecção do gado

14 de Maio, 2019 by olinda de freitas 2 Comentários

Os predadores de gado

A necessidade de protecção do gado surgiu dos conflitos entre a produção animal e a presença de predadores, como o lobo, e remontam ao início da pastorícia como resultado da competição pelo mesmo recurso:

os animais domésticos, conflito que se foi agravando à medida que as presas silvestres do lobo, como a cabra-brava, o corço ou o veado, foram sendo caçadas pelo homem, muitas vezes até à extinção, fazendo com que os animais domésticos, cada vez mais numerosos, se tornassem muito importantes para a sobrevivência deste carnívoro inteligente.

Protecção do gado pela extinção do lobo

A predação sobre os animais domésticos conduziu à perseguição generalizada e à progressiva extinção, de grande parte da sua área de distribuição original, do lobo colocando-o em perigo de existência.

Com o reconhecimento da importância da manutenção da biodiversidade, tornou-se necessário o desenvolvimento de uma produção agrícola e pecuária que levasse em consideração a conservação e protecção do meio ambiente.

O papel da UE na mediação dos conflitos predador/presa

A União Europeia subsidia a produção animal em moldes tradicionais e a recuperação das raças autóctones e, igualmente, apoia o desenvolvimento de estudos e de medidas que permitam a recuperação de espécies ameaçadas, como sejam os grandes predadores.

Reduzir os conflitos entre os grandes predadores e a produção animal, diminuindo os prejuízos no gado, é uma condição essencial para a coexistência com o homem.

Ao mesmo tempo que foram sendo utilizadas formas cada vez mais elaboradas de perseguir os predadores também foram sendo desenvolvidos métodos de proteger os animais domésticos sem implicarem a morte do predador. Este conhecimento ancestral, moldado pela convivência com os predadores, produziu métodos de protecção originais e muito eficazes. Estes métodos podem ser de vários tipos, desde

  • o simples confinamento nocturno do gado, utilizando estruturas que impedem o acesso do predador;
  • à utilização de engenhos ou de animais de protecção, como é o caso do cão de gado, que assustam o predador e mantêm-no à distância.

O confinamento nocturno

O confinamento do gado durante a noite num estábulo seguro (que não permita a entrada de predadores) é uma forma muito eficaz de proteger os rebanhos durante o período em que os predadores estão, em geral, mais activos. Também o confinamento num curral ou numa pastagem vedada de pequenas dimensões, pode conferir alguma protecção, pois limita os movimentos e a dispersão dos animais e
facilita a acção de protecção dos cães de gado ou de outros métodos de protecção.

Maneio do gado

Papel muito importante na prevenção da predação, tem o pastor – através da aplicação de medidas de maneio adequadas como

  • manter os animais jovens ou doentes confinados ou em pastagens protegidas;
  • escolher os percursos e as pastagens mais seguras;
  • manter o rebanho junto, controlando os animais para não se afastarem;
  • colocar chocalhos nos animais que se costumam afastar.

Presença do pastor

A presença do pastor constitui, também, uma forma de protecção essencial, pois pode afastar o predador durante o ataque (gritando ou atirando paus e pedras) ou ajudar os cães de gado, alertando-os para a presença do predador ou orientando a sua acção.

Arquivado em:Produção Animal Marcados com:animais domésticos, asininos, bovinos, búfalos, cão, confinamento, equinos, gado, lobo, maneio, métodos de protecção, pastor, predadores, protecção

  • Página 1
  • Página 2
  • Go to Next Page »

Terra Animal

Powered by: Made2Web Digital Agency.

  • Política Cookies
  • Termos Utilização e Privacidade
  • Mapa do Site